segunda-feira, 19 de março de 2007

COMO REAGIMOS A DEUS

Acabei de ler um texto no blog do Pr. Elienai Jr. e a vontade que deu foi de colar ele todinho aqui no meu blog, rsrrsrs. Mas não vou fazer isso, porém quero incentivar a todos que aqui entrarem dar uma passadinha no blog: www.elienaijr.wordpress.com. Gostaria de transcrever aqui um dos trechos que me impactaram. O titulo do texto é "As coisas da Graça e a Graça das coisas".

Leiamos:

"Estávamos em um acampamento e eu pedi a uma psicóloga de nossa igreja que conduzisse uma dinâmica. A intenção era transmitir a importância de andarmos juntos, da ajuda mútua. A dinâmica que ela escolheu foi ótima, o desfecho é que foi pitoresco. Chamou um casal da igreja, as mãos de cada um foram amarradas para trás, colocou-os de frente para uma mesa, com um prato contendo um bom-bom de chocolate embalado. Deu a ordem: comam o bom-bom. A idéia era óbvia, todos já estavam entendendo, menos o rapaz. Deveriam, apenas com a boca, um ajudando o outro, abrir a embalagem e comer o bom-bom. A lição era também óbvia: precisamos uns dos outros para viver bem. Seria lindo não fosse a fome do rapaz, que para mostrar sua força, avançou com a boca no bombom e, sob o olhar assustado de todos da igreja, de sua mulher envergonhada e da psicóloga desalentada, destroçou a embalagem junto com o chocolate, cuspindo em seguida os pedaços de plástico lambuzados.

Fazemos assim com as coisas da vida e os sinais de Deus, ao invés de percebermos o que significam, devoramos sem olhar para o que realmente significam: afeto e cuidado. Somos irreverentes. Gulosos devoradores de coisas. Admiradores de coisas. Apáticos ante a linda sedução de Deus. Devoramos sermões e o carisma de seus pregadores. Acumulamos na vida cultos e o delírio de suas inovações. Consumimos igrejas e as fantasias de uma vida sem decepções. Empanturramo-nos de “bênçãos” e sua propaganda enganosa de uma vida fácil porque cristã. Colecionamos livros e suas promessas de como ser o que nunca seremos" (destaque meu).

Quanto mais caminho nessa estrada, maiores são as constatações de palavras como essa. O que caberá a nós? Apenas ter conhecimento dessas coisas e de braços cruzados permanecer? Procurar viver dentro deste ambiente achando que isso nao nos contamina particularmente? São perguntas que me cobram posicionamento e resposta. e talvez não só a mim, mas a todos que de alguma forma possuem a mesma percepção.

Senhor, guia não apenas o nosso entendimento, mas nos levar a tomar posição, por mais radical que seja.

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